Hipersensível, intuitiva, curiosa, sonhadora, (eterna) buscadora, às vezes reactiva, às vezes insegura, perfeccionista em recuperação, e tanto mais…

Agora admito-o, com serenidade, mas não foi sempre assim.

A verdade é que passei anos a tentar não ser quem era: a esconder a sensibilidade, a contrariar a minha natureza sonhadora e profunda, a lutar contra o perfeccionismo.
E esse “tentar não ser” esgotou-me. Afastou-me de mim. Trouxe cansaço, frustração e um desamor próprio profundo.

Até que a Astrologia chegou. E me mostrou que eu não precisava de ser como os outros para merecer amor ou pertença. Que tudo aquilo que eu tentava esconder… podia ser potência.

Foi quando percebi que o segredo não era “sou assim e pronto”, nem “tenho de deixar de ser”. O segredo era aprender a equilibrar. Reconhecer o que, em excesso, me prende e o que, em equilíbrio, me liberta.

Esse foi o princípio de uma nova relação comigo, muito mais amorosa e leve.
E também o princípio de uma nova forma de ver os outros, entendendo e aceitando os seus detalhes e a sua individualidade, mesmo que fosse tão diferente da minha.

Hoje, acompanho mulheres que também estão cansadas de tentar encaixar. Mulheres que querem lembrar quem são, reencontrar equilíbrio e viver com confiança, autenticidade e coração cheio. Certas de que não há mais ninguém como elas, e de que isso é absolutamente maravilhoso.

Se esse é o teu desejo, fico muito feliz por estares aqui.